Terceira temporada do projeto ‘Solilóquios’ chega ao fim neste mês

As pílulas teatrais de ‘Solilóquios’ – projeto on-line do Sesc Jundiaí que difunde o teatro e dá protagonismo a artistas locais – chegam ao fim no mês de dezembro. A atual temporada apresenta um recorte da dramaturgia de Shakespeare e sua reta final traz cenas de uma das tragédias mais populares do teatro mundial, ‘Romeu e Julieta’. As apresentações vão ao ar às quintas, às 20h, no Facebook, Instagram e YouTube do Sesc.

A peça tem Verona como palco do conflito histórico entre duas famílias tradicionais: os Montecchio e os Capuleto. Por um infortúnio do destino, Romeu, filho único da família Montecchio, e Julieta, filha única da família Capuleto, conhecem-se durante um baile de máscaras e apaixonam-se perdidamente.

No dia 2, o episódio “A caminho do baile na casa dos Capuleto”, apresenta ao público Romeu, Mercúcio e Benvólio. Eles estão a caminho do baile promovido pela família rival onde o jovem Romeu se encantará por Julieta.

Com Christopher Bergman interpretando Romeu, Cadu Gouveia, interpretando Benvólio e Giovani Joaquim, interpretando Mercúcio.

No dia 9, em “A cena do balcão”, Romeu encontra-se com Julieta, enquanto ela sussurra seu nome. Ambos trocam juras de amor e selam a sua paixão.

Com Ricardo Assumpção interpretando Romeu e Marina Esteves interpretando Julieta.

No dia 16, no episódio “Julieta aguarda a Ama”, Julieta espera ansiosamente o retorno de sua Ama, amiga e confidente, que foi se encontrar com Romeu para ter certeza de que seu amor é mesmo verdadeiro.

Com Paula Miurim, interpretando Julieta e Kelly Lima Cayres interpretando a Ama.

 Sobre os atores

Christopher Bergman é ator, palhaço e músico. Realizou diversos cursos na pesquisa da palhaçaria, com profissionais da área como Claudio de Albuquerque, Marcelo Colavitto, Ésio Magalhães, Chacovachi, entre outros. Integra a Cia Tramp de Palhaços, com trabalhos como Lechuga Circos e Solo para Três Palhaços.

Cadu Gouvea é ator, palhaço e dramaturgo desde 2008. Trabalhou com diversos grupos teatrais como Ballet Teatro Oficina, CIA Um do Outro de Teatro, Patuleia Teatral, Ateliê casarão, CIA Rosa dos Ventos, Os Geraldos e Trupe FANS. Atuou em diversos espetáculos, dentre eles: “Romeu e Julieta”, “O abajur lilás”, “As troianas”, “Burundanga”, “Joana D’arc”, “Rosa de Cabreúna”, “A visita da velha senhora”, “Um conto de natal”.

Integra a CIA Paulista de Artes como ator, atuando nas seguintes peças: “Cinderela”, “Rumpelstiltskin, nome diacho palavra difícil de dizer”, “O céu azul ninguém me tira”, “Viúva, porém honesta”, “Teresa não sabe dormir” e “2 – memórias, o mar de cada um”.

Integrante da Trupe FANS como palhaço e dramaturgo, atuando em peças autorais como: “Lá confeitarie”, “Circo contrata”, “Vende-se uma ideia”, “Le Game Freak Show Du Quiz Interativo”.

Giovanni Joaquim é ator de teatro e cinema. Dentre os trabalhos realizados, estão obras como: “Olhei Mais e Mais por Dentro Gente Aprendendo a ser Gente”, “Gente Aprendendo a Ser Livre” “Estamos Falando de Amor” e “Olhei Por Dentro e Vi Tudo”, com a CIA Nascem Teatro, direção de Guga Menga. Com a Cia Paulista de Artes, “Viúva, porém honesta”, direção de Antônio Nicodemo. Realizou também trabalhos em curta-metragem, como “Anjos”, direção de Gean Conjê, “Desencargo”, direção de Bruno Mola e Eles Não Usam Black Tie, direção de Julia Aguirre. E as webséries “Guerra Finita” – Studiozaik YOUTUBE, direção de Carlos Zaik, “Se a rua 2 falasse”, YOUTUBE e “Fica Comigo”, YOUTUBE, ambas com direção de Adão Mota e Emerson Gaspar.

Ricardo Assumpção é ator, diretor, professor, arquiteto, pós-graduando em Arte-Educação e estudante de canto lírico. Iniciou os estudos em teatro em 1998, e já participou de mais de 50 espetáculos, sendo 16 como diretor. Possui diversos prêmios como ator e diretor e é professor de teatro do Ballet Teatro Oficina desde 2014. Estudou com grandes nomes do mundo todo, e em diversos métodos, como Laura Pazzola (École Jacques Lecoq), Regina Miranda (Laban/ Bathernieff institute of movement) e Guillermo Cacace (Instituto Nacional de las artes). É fundador e diretor da Impulso Cia Teatral.

Marina Esteves é atriz, bailarina e artista-educadora. Formada pela Escola Livre de Teatro de Santo André e Humor na SP Escola de Teatro. Pesquisa a poética cênica racial e de gênero nas artes. Atua como intérprete-criadora em diversos coletivos de teatro da cidade de São Paulo. Seu trabalho mais recente “Desfazenda – Me enterrem fora desse lugar” (julho/2021) do O Bonde, com direção de Roberta Estrela D’Alva está indicado ao Prêmio APCA na categoria melhor espetáculo. Atualmente, integra o elenco da peça “Gota d’água Preta”, de Jé Oliveira e compõe o projeto de pesquisa em dramaturgias para a infância no Núcleo Atômico. É co-fundadora do coletivo O BONDE.

Paula Miurim é atriz, musicista e narradora de histórias. Iniciou sua carreira como atriz em 2005 e como narradora em 2009. Realizou diversos trabalhos com cias teatrais e foi uma das fundadoras da Cia na Ponta da Língua de Jundiaí na qual atou por nove anos como narradora de histórias, produtora e musicista. Atualmente segue com trabalhos solo em apresentações e narrações de histórias, utilizando-se de musicalidade e outros elementos.

Kelly Lima Cayres é atriz, dançarina e cantora. Iniciou sua carreira em 1978, na cidade de Jundiaí. Com teatro amador em escola de teatro, depois passa a trabalhar em circo, como Circo Help, Circo Pop, Circo Nacional, Circo Bremen, Circo Di Napoli, Circo Family, entre outros.

Possui diversos trabalhos ao longo dos anos, dentre eles: “Brincando de Circo”, direção de Altair Lima, “Circo de Cavalinhos”, direção Jô Martin, “Êta Palhacinho Sapeca”, direção de M. Cayres, “Vereda da Salvação”, direção Alexandre Ferreira, “Sagarana”, direção José Moreyra”, Auto da Compadecida”, direção Alexandre Ferreira, “40 anos de Riso”, direção Cláudio Albuquerque. Participou de festivais, dentre eles: Teatro Agosto – Litoral em Cena, FIT (São Jose do Rio Preto), Festival Internazionale di Circo in Piemonte, Itália e Spettacoli sotto un chapiteaux, Itália.

Por que Shakespeare?

“Ler, ver, ouvir, discutir e montar Shakespeare é, sem dúvida um mergulho, uma tentativa de descoberta, de novas óticas na obra desse que é considerado um dos maiores dramaturgos de todos os tempos. Personagens inesquecíveis, complexos, apaixonados, tomados de cólera, inveja, honra e amor passeiam por textos ora trágicos, ora cômicos, ora históricos, um banquete a ser devorado por qualquer artista que se debruce sobre seu vasto menu”, explica Priscila Modanesi, técnica de programação do Sesc Jundiaí e curadora do projeto Solilóquios.

Fonte: Sesc Jundiaí
Foto: Divulgação