Corpos que foram encontrados em terreno são identificados pela polícia

A polícia já identificou três dos cinco corpos encontrados enterrados em um terreno na zona rural de Jarinu (SP) já foram identificados. As vítimas são moradoras de Campinas (SP) e desapareceram no mesmo dia, em 12 de fevereiro de 2021.

De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) de Jundiaí (SP), as famílias das três vítimas já fizeram o reconhecimento na terça-feira (20). Outros dois corpos seguem sem identificação.

O titular da Delegacia de Homicídio de Campinas, Rui Pegolo, informou que pode haver uma quarta vítima da cidade, que desapareceu na mesma data. A família fará o reconhecimento nesta quinta-feira (22). Por enquanto, o quinto corpo não teria relação com Campinas.

As quatro vítimas desaparecidas moravam na região dos jardins Florence e Satélite Íris e tinham passagem por tráfico de drogas. A Polícia Civil apura se os homicídios têm relação com uma disputa entre quadrilhas por pontos de venda de entorpecentes.

Sinais de tortura

Os corpos foram retirados da área, na Estância Marília, entre a noite de segunda (19) e a manhã de terça-feira. As vítimas estavam com as mãos amarradas e tinham sinais de tortura, segundo a Guarda Civil Municipal (GCM) de Jarinu.

“Todos eles estavam amarrados, com indícios de espancamento, de violência, com cortes. É a primeira vez que a gente se depara com isso aqui na cidade”, afirma Jozenir Burgo, comandante da corporação.

De acordo com a GCM, o cemitério clandestino foi descoberto depois que dois trabalhadores de uma fazenda encontraram duas covas rasas durante o serviço. Eles ligaram para a corporação assim que notaram que a terra estava “fofa”.

A Guarda Municipal foi acionada por volta de 16h30 de segunda-feira, quando começaram as buscas. Durante a noite, dois corpos foram encontrados enterrados, sendo o primeiro por volta de 18h e o segundo cerca de meia hora depois.

Além da GCM, equipes das polícias Civil e Militar e cães farejadores do canil da Guarda Municipal de Guarulhos (SP) estiveram no terreno. Uma escavadeira foi usada para ajudar nas buscas, que duraram mais de 18 horas.

Policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí devem ouvir, até sexta-feira (23), as primeiras testemunhas do caso.

Com informações do G1